Algum tempo depois do nascimento, é comum os bebês perderem o cabelo, porém quando este processo acontece quando a criança já não é mais tão novinha assim, muitas mães (principalmente elas) já ligam o alerta. A queda de cabelo infantil pode ter diversas causas, hoje vamos falar sobre uma, a alopecia.
Apesar do nome estranho, a definição é simples, alopecia é a redução parcial ou total dos cabelos ou pelos em áreas específicas. A doença é considerada um distúrbio do próprio couro cabeludo e pode ter algumas classificações, entre elas, cicatriciais (irreversíveis – quando ocorre a destruição do folículo piloso) e as não cicatriciais (reversíveis – quando o folículo piloso sofre mudanças funcionais, mas pode ser recuperado).
Para explicar melhor como isso acontece, vamos falar sobre o crescimento do cabelo. Ele é composto por três fases: 1ª anágena (crescimento), 2ª catágena (regressão) e 3ª telógena (repouso), sendo que nesta última o fio é eliminado e um novo folículo piloso surge para substituí-lo. Por isso, perder alguns fios por dia é normal, nosso cabelo é geneticamente programado para ser trocado diversas vezes durante a vida. O que não é normal é quando esta queda acontece de maneira repentina e deixando falhas visíveis no couro cabeludo.
Mas, se a pessoa ainda é uma criança, porque isso acontece… essa é a pergunta que você está se fazendo? Na verdade, a alopecia não escolhe idade, podendo atingir bebês, crianças, adolescentes ou adultos.
Uso de medicamentos, lesões no couro cabeludo, fatores hereditários, arrancar mechas (propositalmente ou não), seborreia, questões emocionais ou desenvolver o problema após outra doença (como infecções), são algumas das causas que podem desencadear a alopecia. Além disso, no caso das crianças, fazer todo dia o mesmo penteado, como uma trança, por exemplo, pode forçar muito os fios, fazendo com que o folículo piloso inflame e atrofie.
Mas calma, a alopecia, na maioria dos casos, tem tratamento. A recomendação é: assim que notar algo de diferente no cabelo dos pequenos, procure um dermatologista especializado no assunto, ele poderá diagnosticar o problema com exatidão e indicar o melhor tratamento.
