A criança se joga no chão, grita, chora, esperneia.
Você com certeza já viu esta cena ou teve seu filho envolvido nela.
As birras infantis são comuns e estão relacionadas, pelo menos em parte, ao desenvolvimento emocional da criança. Tudo bem, isso pode até ajudar a explicar, mas não torna a situação melhor e nem deixa os pais menos irritados por conta disso. Então, que tal se colocar no lugar do seu filho para tentar entender o porquê do comportamento e o que fazer para evitá-lo?
As teimosias começam cedo, por volta do um ano e meio, e se intensificam junto com o processo de aprendizagem pelo qual a criança passa cotidianamente. Descobrir um mundo novo a cada dia, com emoções, autonomia e independência faz com que a criança “se perca” e, muitas vezes, a birra é a forma que ela encontra para se comunicar.
Não existe uma fórmula exata para lidar com estas situações, no entanto, algumas dicas podem ajudar a controlar o cenário, confira:
1 – Em primeiro lugar, tudo o que disser à criança precisa ser na linguagem que ela entenda.
Se você falar em um tom “adulto”, ela não vai compreender e ainda vai achar cansativo e chato.
2 – Antes de sair de casa, já estabeleça os limites.
Por exemplo, no supermercado, explique que você poderá comprar tal coisa, mas não a outra.
3 – Só prometa aquilo que conseguirá cumprir.
Criança não esquece das coisas e cobra por elas.
Além disso, não cumprindo com a palavra, sua figura de autoridade pode começar a ser questionada.
4 – Antes do choro e dos gritos, normalmente, a criança faz manha, reclama.
Então, aos primeiros sinais já fique atento. Se ela ainda é muito pequena, dá para distraí-la com outras coisas.
Com as maiores, incentive-as a ajudar e mantenha um diálogo aberto, por exemplo, se você não tem condições de comprar o que ela quer, diga a verdade.
Ou peça para ela escolher, mas avise que ganhará apenas quando chegar uma data especial.
5 – A birra pode ser para chamar atenção dos pais, quando a criança está cansada, com sono, fome.
Você conseguir reconhecer isso e acolher o seu filho é importante.
Às vezes, também é preciso ceder as necessidades deles.
6 – Criança precisa de limites, no entanto, elas também podem fazer suas escolhas, e saber equilibrar estas situações faz a diferença.
Por exemplo, você pode deixar ela escolher a roupa que quer vestir ou o que quer comer, mas dentro de uma pré-seleção feita por você anteriormente.
7 – É preciso dialogar, explicar os porquês e ensinar.
Se o seu filho sujou alguma coisa, diga a ele como limpar e deixe que ele faça, assim você orienta que as atitudes dele terão consequências e a “lição” será melhor compreendida do que simplesmente tirar algo, brigar ou castigá-lo.
8 – Por fim, mas não menos importante, compreender os pequenos é essencial.
Se você perde a paciência e é agressivo, como exigir um comportamento calmo da criança?
Respire, conte até dez e converse.