Aflição, agonia, preocupação, desconforto físico e psíquico, no dicionário, tudo isso se resume a uma única palavra: ansiedade.
Embora faça parte da vida, e seja um sentimento natural, em excesso a ansiedade pode trazer problemas, inclusive para crianças. Isso mesmo, não é frescura, criança também pode sofrer de ansiedade. Grande parte dos medos e angústias infantis são normais, como a primeira vez na escola, período de aprendizagem, a primeira tentativa de andar de bicicleta.
Mas, vencido o primeiro impacto, a tendência é que a inquietude dê lugar ao prazer. Porém, se isso não acontecer e começar a impedir a criança de realizar tarefas do dia a dia, temos um problema. Ganhar um irmão, ver os pais se separarem, perder algum ente querido, são situações que também mexem com as crianças e elas podem passar por uns momentos de ansiedade, junto com necessidade de chamar atenção ou mesmo ficar mais nervosa nestes períodos.
Ainda quando bebê, pode acontecer a ansiedade da separação, quando os pais têm que deixar o filho por algumas horas para trabalhar. Eles começam a chorar mais quando os adultos saem de perto, mas passa e faz parte de uma conquista de amadurecimento da criança também. A dica é ir comentando diversas vezes que vai trabalhar, mas volta. Porém, há um nível de normalidade para ser ansioso e alguns sinais indicam que este limite foi ultrapassado.
Dor de cabeça frequente, enjoo, ânsia de vomito, falta de ar, palpitações, ficar doente regularmente, são amostras de que algo está errado. Além desses, se seu filho apresentar dificuldades de concentração, excesso de agressividade e medos rotineiros o melhor a fazer é buscar ajuda.
Outra dica é não sobrecarregar as crianças com atividades extracurriculares nem obrigações intensas. Lembre-se, cada um tem o seu tempo, é preciso ser sensível e entender as necessidades, sentimentos e potencialidades do outro.
